quarta-feira, 5 de setembro de 2012

"O TAL NÓ NA GARGANTA"







- Sabem aquele nó na garganta, que parece que até nos dificulta o engolir da própria saliva?!
Acontece sempre que temos vontade de jogar tudo na cara de alguém! Assuntos que vamos guardando ao longo do tempo, e que temos quase a certeza que há-de chegar aquele dia " D" , e tudo vai sair de rajada. Parece que vamos acumulando, gestos, atitudes, frases, e até certas formas com que nos  olharam em determinado momento, quase com um olhar de desdém, de condenação, frio como uma noite gélida, enfim, somos bombardeados com o desprezo, dos ignorantes, dos orgulhosos, daqueles que não valem grande coisa, mas acham-se maiores que nós, pobres infelizes, mas o que é certo é que através da sua ignorância, conseguem nos perturbar em certos dias. Por vezes, são acumular de anos de troca de palavras desnecessárias, e de atitudes macabras, que no nosso dia a dia podemos não as viver em pensamento, mas lá surge aquele diazinho complicado, e aí tudo vem à cabeça e o tal nó na garganta fica louco por sair. Mas Deus dá aos humildes a capacidade de tolerar, de engolir em seco........e deixar o tempo passar, porque apenas o tempo é capaz de ajudar a desfazer um pouco esse atrofio na garganta, que se prolonga à alma.
- Dou graças a Deus, ter-me dado a capacidade de saber ser humilde, de tolerar as atitudes dos que se consideram sábios, mas sem ter qualquer per tenção em  ser sábia, tenho plena consciência que só os humildes conseguem atingir sabedoria, tenho bem presente na minha memória aquela famosa frase de Sócrates, que sempre li nos livros, " eu só sei que nada sei", e isso tem um peso enorme na minha conduta de vida.
- Todo aquele que bombardeia o outro com palavras e atitudes, com o objetivo de o fazer sentir um reles trapo, é sem duvida, um triste, um amargurado, um pobre de espírito, e usa esse tipo de atitudes, unicamente para mascarar a sua desgraça de vida.
- Aprendi, que sou um ser humano, igual a muitos outros, com as minhas qualidades, e os meus defeitos, nunca me julguei maior que ninguém, mas tenho plena consciência, que sou um diferente de alguns, apenas porque sei ser humilde, e é certamente essa minha forma de ser que me vai ajudando aos poucos, lentamente, a ir desfazendo o tal nó.