segunda-feira, 28 de março de 2011

ILUMINA-ME!

- Sempre que a escuridão se acusa em mim, sempre que a minha mente teima em atrofiar e galopa em plena cavalgada teimando atinguir a ruina psicologica....ILUMINA-ME!
- Sempre que o meu dia amanhece sem sol e as nuvens aparecem no meu imaginario, por vezes ofuscado, que até dá vontade de desistir....ILUMINA-ME!
- Sempre que eu, não me sinto mais que um mero objecto e deixo a descrença tentar anular a minha capacidade de vingar, raciocionar e agir em plena consciência....ILUMINA-ME!
- Sempre que as tempestades de ventania trazem murmurios de areia fininha, formando contornadas dunas  no meu inconsciênte tentando provocar em mim danos morais e falta de lucidez no descernimento do meu lado consciênte, travando em mim a vontade de seguir em frente continuando a abrir as minhas PORTAS de VIDA....ILUMINA-ME!
- Sempre que pela  tardinha se começa a avizinhar em mim o receio da noite escura e fria, e que a solidão poderá dar lugar ao TRISTE SOM do SILENCIO, remeto-me a mim mesma como companhia e continue a pensar que as minhas estrelas existem e só tenho que me rever nelas como que de companhias vivas e lucidas se tratassem e aí não resisto a agarra-las contra mim, falando com elas, e num  diálogo melodioso, carregado de muita esperança, vou insistindo....ILUMINA-ME!
-ILUMINA-ME.....  como a luz de um farol, perdido num mar qualquer, a anos luz de distancia de mim, mas apesar da distancia consigo receber essa luminosidade, e sentir que afinal algures no infinito, perdida no espaço, existe aquela luz e força maior que me vai tirar das trevas escuras e me mostrar que não estou só e que essa luz me pode trazer
de regresso à minha vida e à minha própria essência que tenho enquanto ser humano!
Sózinha não conseguiria viver no escuro, preciso de presenças vivas no meu mundo imaginário, para me puxarem à realidade e me fazerem sentir viva e real, por isso todos os dias vou andando, caminhando, falando e pedindo....ILUMINA-ME

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